Diante do impasse e da dificuldade da gestão Ducci de atender a reivindicação dos Excluídos, a comissão da greve encaminhou uma solicitação ao governo do Estado para que intervenha. A greve chega aos 65 dias sem nenhuma proposta por parte da prefeitura.
O documento foi protocolado nesta terça-feira, no Palácio das Araucárias. Trata-se de um pedido para o governador Beto Richa fazer uma “mediação para a resolução dos conflitos gerados à administração municipal, aos servidores em greve e à população”.
Para a presidente do Sismuc, Marcela Alves Bomfim, a medida chegou à sede do governo, porque a gestão do prefeito tem dificuldade em lidar com este tipo de situação que envolve os trabalhadores. “Fomos buscar esse contato porque o servidor foi lesado, a administração está desgastada e o atendimento à população está prejudicado”, destaca. “Os servidores estão dispostos a conversar, mas a administração municipal não abre uma saída.”
Outro fato que levou a tal medida é que, enquanto ocupou o cargo de prefeito, Beto Richa se comprometeu em pôr em prática as 30 horas semanais.
Mesa de negociação
Na segunda-feira (6) a comissão dos Excluídos protocolou na prefeitura de Curitiba ofício 23/2012, solicitando um calendário de negociação para o mês de fevereiro. Na reunião de negociação do último dia 2, a sugestão foi apresentada à secretária de recursos humanos, mas não foi acolhida.