Maria do Carmo diz que não há mais dinheiro pra saúde

A greve dos excluídos entra no seu 61º dia nesta sexta-feira, 03 de fevereiro. Ontem, após dois meses de promessa da prefeitura, a secretária de recursos humanos Maria do Carmo não tinha nenhuma proposta concreta para os trabalhadores excluídos, pela prefeitura, da redução de jornada. Para piorar, além de alegar problemas de custos, mas sonegar os dados, a secretária Maria do Carmo negou proposta do Sismuc de estabelecer cronograma de trabalho para ver as possibilidades de redução de jornada sem que haja impacto na folha de pagamento. “A secretária Maria do Carmo levou dois meses pra dizer que não tinha nada. Isso é falta de planejamento e irresponsabilidade com a saúde da população”, alerta Alessandra Oliveira, secretária de comunicação do Sismuc.

Hoje, os excluídos iniciam estudos próprios para estabelecer um calendário de negociação e mapear em que áreas são possíveis a redução de jornada de forma escalonada. Segundo a administração, Curitiba tem 34 mil servidores públicos e para implementar as 30 horas para os 12% dos excluídos (sem avaliar as áreas necessárias) seriam necessário empregar  250 novos trabalhadores. Ou seja, em uma conta rápida, o impacto na folha não chegaria a 0,75%. 


Os excluídos também mantém concentração na Boca Maldita nesta manhã.