Trabalhadores da Fundação de Ação Social (Fas) estão na luta por isonomia no pagamento da gratificação de risco de 30%. Servidores do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Centro de Assistência Social (Cras) propõem pauta unificada, conforme reunião do último dia 14 de outubro, no Sismuc.
A gratificação foi paga somente aos servidores lotados no Resgate Social, nos abrigos e casas de passagem. Porém, servidores lotados no Creas e Cras também atuam no atendimento direto na periferia e em territórios de risco.
Atualmente a FAS dispõe de cerca de 3 mil servidores, contudo, apenas um número de 180 recebem a gratificação de risco social.
Mesa de negociação
No momento o Sismuc aguarda resposta ao ofício (0007/2012), enviado no dia 6 de janeiro, solicitando abertura de uma mesa de negociação no qual a questão será abordada.
“A ideia é estender o benefício para todos os locais de trabalho”, defende Ana Paula Cozzolino, secretária geral do Sismuc. A reivindicação não poderá ser adiada por muito tempo, pois, segundo consultas ao jurídico do sindicato, a pauta está reforçada com documentos que comprovam a atuação de servidores em situação de risco.
A presidente do Sismuc, Marcela Bomfim, destaca que servidores passam por desgaste mental, que eles entram em casas em que há risco em potencial. Os servidores, tal como assistentes sociais e educadores, relatam que em diversas vezes tiveram a integridade física em risco.
Históric
O assunto vem sendo debatido pelas categorias desde o ano passado, quando foi retomado o pagamento da gratificação, conforme regulamentação da Lei 13.776, de junho de 2011. Desde então o Sismuc vem trabalhando para estender o pagamento para todos os servidores e equipamento da FAS.
