50 dias se passaram desde que a greve dos excluídos teve início por isonomia na secretaria de saúde. Nesse período, a prefeitura de Curitiba se nega a antecipar mesa de negociação, prejudicando a população e contrariando recomendações da Organização Mundial de Saúde e Organização Internacional do Trabalho. Como a exclusão se mantém, os conselhos de Farmácia, Psicologia e Nutrição publicaram nota pública em que defendem a antecipação da mesa de negociação e a redução de jornada para esses trabalhadores na secretaria de saúde de Curitiba.
Na nota, os conselhos destacam: “O movimento nasceu a partir da redução de carga horária para 88% dos profissionais da área da saúde, concedida por meio da lei municipal 13.902, de 12 de dezembro de 2011, sugerindo uma diferenciação desleal aos 12% não contemplados”.
Para a secretaria de comunicação do Sismuc, Alessandra Oliveira, o texto publicado nesse domingo, na Gazeta do Povo, demonstra que a luta pela redução de jornada deve ser defendida por todos aqueles que querem verdadeiramente a melhoria da saúde. “Fica mais claro que esse é um movimento regional e nacional e que a prefeitura errou ao se ‘esquecer’ dessas carreiras que atuam na secretaria de saúde”, identifica Alessandra.
A nota dos conselhos termina explicando às autoridades municipais de que os profissionais da saúde devem ser tratados de forma igualitária em defesa do SUS: “O respeito da igualdade de tratamento no mesmo ambiente de trabalho, uma vez que todos desenvolvem atividades indispensáveis e reconhecidas pela sociedade, é necessário”.
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