O sindicato está organizando uma nova ação coletiva para os servidores sindicalizados. Desta vez, o objetivo é corrigir uma distorção nos salários criada com a implantação da lei 12.350 de 2007. O problema foi gerado porque a lei igualou os salários de servidores antigos aos novos, sem considerar os crescimentos vertical e horizontal. A ação visa garantir que os percentuais dados a quem ganhava abaixo do salário mínimo, naquele período, seja aplicado proporcionalmente aos que ganhavam acima.
Na época o salário mínimo estava em R$ 380 e havia servidores ganhando R$ 313. Para mascarar o problema, a prefeitura realizava uma complementação salarial para impedir que os servidores recebessem abaixo do salário mínimo. Sem nenhum debate e envergonhado quando o tema veio a público, o então prefeito Beto Richa resolveu demarcar o mínimo na prefeitura em R$ 512, aproximando-se do mínimo regional. O problema é que isto foi realizado sem considerar uma isonomia em relação à carreira dos servidores.
Na opinião da secretária de assuntos jurídicos do Sismuc Irene Rodrigues,“o que o prefeito fez foi um desrespeito para com os servidores que participaram dos processos de crescimento, que realizaram cursos e que se esforçaram para subir na tabela salarial”.
Desde então, a diretoria do Sismucvem levantando a questão nas campanhas de luta em todos os anos. As pautas de reivindicações gerais foram apresentadas para a prefeitura, mas não houve nenhum interesse da administração em resolver o problema. Como não restou outra alternativa, o Sismuc decidiu ingressar com a ação. Para participar da ação basta estar sindicalizado. Quem ainda não está e tem interesse em participar da ação deve preencher a ficha de sindicalização até o final do mês de setembro.
Fonte: Imprensa Sismuc