Que tal aprender a ver as coisas de outra maneira, por outra perspectiva? Com esse conceito, Žižekr analisa e crItica a cultura e a política contemporânea.
Ganhou destaque por defender o conceito marxista de repetição cômica da história e defender que o capitalismo é uma grande fonte de humor – destaque para o livro “Primeiro Como Tragédia, Depois Como Farsa”, pela editora Boitempo.
Ao analisar de forma ferrenha o discurso nos filmes hollywoodianos, destacou que o “Oscar premiou filmes nojentos e reacionários”. Sobre o filme “O Discurso do Rei”, disse que a academia busca “reafirmar a autoridade paterna” ao retratar a relação entre Albert, futuro rei George 6º, e o plebeu Lionel Logue, um escroque que se vende como fonoaudiólogo. “Cisne Negro”, que deu o Oscar de melhor atriz a Natalie Portman, é ainda pior, segundo Zizek. “A moral da história é que um homem pode ter uma profissão e uma vida privada, mas uma mulher não pode se dedicar totalmente à carreira”. E, assim, segue Zizek, conclamando as pessoas a pensar livremente.
A entrevista foi exibida no programa Roda Viva, em fevereiro de 2009. Para saber mais sobre o filósofo, vale ler a entrevista à revista Cult (edição 158).
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