A assembleia dos guardas municipais encerrada a pouco decidiu pela rejeição à proposta da prefeitura, apresentada durante a tarde. O principal ponto de divergência continua sendo o piso salarial, que pela proposta da prefeitura atingiria o R$ 1 mil, ao invés dos R$ 1,3 mil exigidos pela categoria neste ano. Como não há possibilidade de avançar via mesa de negociação, os guardas se preparam agora para uma nova paralisação no dia 29 de março. Conforme definido em assembleia, eles se concentram na praça Tiradentes, a partir das 8 horas. No final do dia eles avaliam coletivamente a possibilidade de dar continuidade de não voltar aos locais de trabalho, iniciando a greve.
Buscando o diálogo, a comissão de representantes dos guardas municipais fez uma nova proposta para a prefeitura na negociação realizada hoje à tarde. Sugeriu-se a incorporação das horas extras aos salários. A medida possibilitaria o piso de R$ 1,3 mil imediatamente, além da redução da jornada de trabalho média da categoria, que hoje faz 11 horas diárias. A mudança representaria ganhos na qualidade de vida destes trabalhadores e um aumento significativo no seu poder de consumo.