A reunião de negociação com representantes da prefeitura pela pauta do Sismuc, nesta manhã de sexta-feira (18), na Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP), para discutir itens das Cláusulas Sociais e das Condições de Trabalho dos Servidores, teve o tom do desrespeito e falta de bom-senso. Intransigência por parte da prefeitura levou sindicato a abandonar a mesa.
Com itens (22-29) comuns nas reivindicações do Sismuc e Sismmac, foi proposto, antecipadamente, a discussão dos respectivos temas na mesa-redonda do dia 30 de março. Um ofício em conjunto foi enviado antecipadamente no dia 10, no qual obteve-se resposta somente no dia 17, por meio de ofício (N236 SMRH). Contudo, os técnicos da prefeitura não renderam à solicitação dos sindicatos.
O sindicato entende que as reivindicações são comuns às duas entidades. Como dividem a mesma vaga nos conselhos do IPMC e ICS o ideal seria que os temas fossem abordados na próxima reunião do dia 30. Mas, os representantes da administração não entenderam a iniciativa e preferiram o discurso apelativo.
Para representantes do Sismuc caracteriza-se falta de bom-senso. “Tendo em vista que em vários outros momentos, ao ser solicitado o adiamento de algum ponto ou detalhe de uma negociação, o sindicato foi solicito e compreensivo. O que não vem acontecendo por parte da administração municipal”, disse a presidenta Marcela Bomfim.
O clima tenso e de pouca cordialidade tomou conta da sala na Secretaria Municipal de Obras Públicas. O Sismuc por não aceitar as “desculpas” dos técnicos preferiu deixar a mesa de negociação. A postura da administração pública reforça que somente a mobilização e participação do servidor rumo às lutas farão chegar às conquistas da pauta de reivindicações.
