Informações nos locais de trabalho da FAS dão conta de que o objetivo da administração é acabar com o pagamento das DSR’s. Os trabalhadores teriam alteradas as suas escalas de trabalho para evitar a realização de horas extras. Por outro lado, a mudança implicaria na contagem das horas a mais trabalhadas no banco de horas (compensação sem pagamento em dinheiro).
O Sismuc não foi informado nem por meios oficiais ou extra-oficiais da intenção da prefeitura. Mas sabe-se que a mudança tem sido divulgada pelas chefias. A diretoria do sindicato contesta a falta de diálogo da prefeitura e de respeito com os trâmites comuns quando se trata de mudar qualquer questão relacionada ao trabalho dos servidores. “Ao invés disso, a prefeitura parece preferir agir sorrateiramente, como já tem sido prática desta administração”, afirma Eduardo Recker Neto, diretor do Sismuc.
A ameaça colocou a categoria em alerta. Em reunião de emergência realizada no último dia 7, no Sismuc, na qual participaram vários servidores, foi aprovado a realização de um ato no próximo dia 15. A concentração ocorre a partir das 16 horas, em frente à sede da FAS.
O objetivo é cobrar explicações quanto às ameaças de banco de horas e exigir o pagamento do difícil provimento, uma das pautas antigas da categoria que continuam sem resposta da PMC.