O Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) da guarda foi debatido hoje (6), pela manhã, no edifício Delta, na primeira reunião de negociação entre representantes dos trabalhadores e da prefeitura. Eleitos pelo coletivo dos guardas estavam Diogo Monteiro, Everson Camargo e Adriano Pereira, como delegados da categoria. Pela administração estavam o chefe da guarda Carlos Celso Junior, o chefe de núcleo da Matriz Odegar Nunes Cardoso, a diretora da secretaria de rh Solange Mattiello e o chefe de núcleo de recursos humanos Valério Krause.
A proposta dos trabalhadores apresentada foi a sistematizada no seminário realizado no final de semana retrasado. Duas questões foram abordadas: a montagem do quadro com os crescimentos vertical e horizontal, a área de atuação e os novos vencimentos e também a nova jornada de trabalho.
Crescimentos na carreira
Diogo Monteiro, diretor do Sismuc, destaca que a proposta dos trabalhadores é bem diferente do que foi apresentado pela prefeitura no ano passado. “A proposta do sindicato leva em consideração o tempo de serviço. Já a proposta da PMC atrela o cargo ao nível. O crescimento de 15% no salário, por exemplo, só ocorreria se o guarda virasse supervisor. A proposta do sindicato permite que o guarda tenha perspectiva de crescimento até o final da carreira”, explica ele.
O modelo de enquadramento da categoria permite que a pessoa tenha condições de continuar crescendo na carreira, mesmo depois de chegar no topo de determinada classe, o que é entendido como forma de valorização contínua. A proposta final de tabela será montada em conjunto entre as partes na próxima reunião de negociação.
Jornada de trabalho
Já a jornada de trabalho atual recebeu uma proposta nova na qual os guardas poderiam optar entre duas escalas: trabalhar 12 horas com 36 de descanso (dia e noite) ou oito horas diárias de segunda a sexta. A administração estaria favorável à mudança, porém, a mesma resultaria no fim das horas extras. A aprovação ou não da mudança será avaliada pelos guardas municipais na próxima reunião do coletivo, marcada para dia 13 de maio, às 19 horas. A proposta aprovada será apresentada como a posição oficial do sindicato e dos trabalhadores.
Outras questões pendentes sobre o PCCV serão discutidas em novas reuniões da comissão nas datas já agendadas e dispostas na agenda da página do Sismuc. A próxima ocorre no dia 20 de maio.