Depois de 29 anos a Convenção 156 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) chega ao congresso nacional para apreciação. Em vigor desde 1981 na ordem nacional, a normatização ainda não foi ratificada pelo governo brasileiro, mas vem sendo pregada por movimentos sociais.
A convenção garante a igualdade de oportunidades e de tratamento para os trabalhadores e trabalhadoras com responsabilidades familiares. Um de seus pontos principais trata de uma das lutas frequente nas centrais sindicais, na qual homens e mulheres não podem ter o acesso negado ao emprego ou à promoção por terem filhos.
O que se espera é que a ratificação do documento pelo Estado brasileiro estimule uma maior participação dos homens em tarefas que, tradicionalmente, são desempenhadas por mulheres.
A pressão da sociedade é fundamental do ponto de vista das entidades. Dentre as principais tarefas está a de aprofundar o debate com os trabalhadores (as) a fim de pressionar o congresso nacional para que aprove a medida e o governo federal para que ratifique a Convenção.