Projeto aprovado ontem, na Câmara, corta gastos com alimentação dos servidores

A Câmara Municipal aprovou, ontem (24), o projeto de lei do auxílio-alimentação aos servidores que ganham até R$ 800. Diretores do Sismuc e servidores acompanharam a votação e exigiram mudanças no projeto, porque entendem que ele atende parcialmente o que vinha sendo exigido, conforme apresentado em pauta de reivindicações. Dentre as emendas propostas estavam o auxílio para todos e no valor de R$ 10. Com o limite para quem ganha até R$ 800 – sendo que neste critério incluem-se as horas extras, DSR e PSF – apenas 13% da categoria será atendida neste ano. Em 2010, o auxílio se estenderia para quem ganha até R$ 1,2 mil. A única mudança acatada, depois de várias tentativas de convencimento por parte dos diretores sindicais e de vereadores de oposição como a professora Josete, foi quanto ao valor do auxílio, que inicialmente ficaria em R$ 5, mas foi aprovado com valor de R$ 6.

Dá para ampliar
Pela lei que passa a vigorar, a Prefeitura deixará de gastar cerca de R$ 2,6 milhões, conforme estava previsto no orçamento da Lei Orçamentária Anual (LOA). O gasto previsto para este ano com a alimentação dos servidores era de R$ 7,6 milhões. Com a nova proposta, esse custo reduziu para próximo de R$ 5 milhões. Ou seja, ao contrário do que defende o líder do prefeito na Câmara, o vereador Mario Celso Cunha, existe margem para que a prefeitura estenda o benefício a outros servidores e com valores maiores.
 
Recebem o benefício apenas os servidores com carga horária de seis ou oito horas por dia, médicos, odontólogos, profissionais do magistério e servidores com jornada noturna, sábados, domingos e feriados, com carga de 40 horas semanais.
 
O Sismuc defende a derrubada do teto de R$ 800 e convoca a categoria a se mobilizar e participar da paralisação no dia 31 de março para que o benefício seja ampliado, conforme determinado na pauta de reivindicações da categoria.
 
 

Imprensa Sismuc