Negociações continuam difíceis na terceira rodada

No terceiro dia de negociações, realizada hoje (24), na SMOP, mais uma vez foram encontrados empecilhos para se chegar a um acordo. A comissão de negociação dos servidores cobrou novamente uma contra-proposta melhor do que os 6,5% apresentados no último dia 19 e reafirmou o descontentamento da categoria.

Na pauta de hoje foi debatido o Plano de Cargos e Carreiras dos servidores, mas não houve avanços. Irene Rodrigues, presidente do Sismuc, reclama da imobilidade dos representantes da Prefeitura que não estariam dispostos a acatar o que vem sendo solicitado pelos trabalhadores. Entre as ações exigidas estão alterações nas leis 11.000 e 12.350, que seriam responsáveis por distorções que prejudicariam a maioria da categoria.
 
A falta de critérios para progressão e o avanço por mérito na carreira, foram apontados pelos trabalhadores como mecanismos para exigir maior comprometimento e maior produtividade no ambiente de trabalho. Por outro lado, muitos que deveriam avançar de nível acabam sendo prejudicados por avaliações subjetivas das chefias.
 
Outro assunto incluído na pauta de hoje foi a respeito do projeto de lei de auxílio-alimentação que tramita na Câmara. Uma cópia da proposta de emendas do Sismuc já encaminhada aos vereadores, solicitando, dentre outras coisas, a extensão do benefício para todos e no valor de R$ 10, também foi entregue ao secretário de RH Paulo Schimidt.
 
No próximo dia 26, nova reunião de negociação ocorre, a partir das 15 horas. Dessa vez o debate será em torno das cláusulas sociais e das condições de trabalho dos servidores. Dentre os pontos principais a serem debatidos, conforme previsto na pauta de reivindicações dos trabalhadores, está a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, sem redução de salários.
 
 

Imprensa Sismuc

 
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