Proposta apresentada aos servidores é a mesma já anunciada pelo prefeito
Na tarde da última terça-feira (15), os servidores municipais discutiram a pauta com representantes das Secretarias Municipais de Recursos Humanos e Educação, mas não obtiveram avanços na conversa. O encontro que já estava marcado desde o dia 10 de abril, quando os servidores fizeram uma paralisação, não avançou principalmente na questão da reposição dos quatro dias de greve dos educadores.
Com a intransigência da prefeitura os profissionais da educação poderão ficar dois anos sem avançar em suas carreiras. Isso porque as quatro faltas impedem os servidores de participar, este ano, do crescimento horizontal e ano que vem do crescimento vertical.
O secretário de recursos humanos, Arnaldo Bertone, afirmou que não existe possibilidade de reposição dos dias de paralisação. “A decisão está dentro da legalidade. Os educadores entraram em greve sabendo que os dias seriam descontados”.
A resposta do secretário deixou todos os servidores indignados, principalmente porque houve um tratamento diferenciado entre professores e educadores. Para os professores foi negociada a reposição, com a desculpa de que a categoria tem um calendário escolar a cumprir, obrigatório por lei.
A comissão de negociação também criticou a prefeitura por não respeitar a data de negociação, porque todas as decisões da Administração já tinham sido anunciadas na mídia pelo prefeito. E as quase duas horas de discussões foram apenas repetições do que já havia sido publicado.
Desrespeito
Houve uma pequena confusão na hora da entrada da comissão de negociação. Os servidores foram barrados na entrada principal da prefeitura. Os trabalhadores protestaram contra a atitude e por alguns minutos a categoria chegou a pensar que não seria recebida. Minutos depois o tumulto foi desfeito e a comissão pode entrar no prédio da prefeitura.