Educadores municipais pedem isonomia salarial da categoria
A mobilização teve inicio na tarde de domingo (10) quando os servidores montaram acampamento em frente à Câmara Municipal dos Vereadores. A vigília terminou às 8 horas da manhã, quando os primeiros educadores chegaram ao local para acompanhar a votação que estava marcada para as 9 horas, no Plenário da Câmara.
A votação aconteceu sob forte protesto. Eles acompanharam a sessão das galerias. Depois permaneceram nas escadarias da Câmara dos Vereadores, onde partiram em passeata até o Palácio Iguaçu. Os trabalhadores queimaram um boneco de pano, que simbolizava a administração do prefeito Beto Richa.
A proposta aprovada pelos vereadores, porém não contempla o piso reivindicado pelos educadores. São exigidos o ensino médio e magistério para os educadores e para os professores, mas os professores recebem, em média, R$ 529 por 20 horas de trabalho. Já os educadores ganham, por 40 horas de trabalho, R$ 680. De acordo com a diretora do Sismuc, Suely Terezinha de Souza Araújo, nestes dois aspectos a prefeitura teria que rever a posição. “Por isso, nós estamos lutando por um piso salarial de R$ 1.194,48 para os educadores”.
A vereadora professora Josete, apoiou a manifestação e comentou que um projeto dessa relevância foi colocado pra votar em regime de urgência na última semana. E isso demonstra que a prefeitura não quer um diálogo, um debate com os servidores.