Frustração, desrespeito, insensibilidade e incoerência
Essas são algumas das palavras que podemos usar para traduzir os sentimentos vividos pelos trabalhadores, que acompanharam a sessão da câmara de vereadores no dia 11 de abril. Discursos acalorados jurando entender as reivindicações dos servidores por melhores salários e recomposição das perdas. Palavras de reconhecimento pelo valor e qualidade do nosso trabalho e…voto atrelado ao compromisso de apoio ao prefeito.
O que estava em questão na pauta eram as propostas para o reajuste dos servidores. Na votação, os vereadores poderiam aprovar a proposta da bancada independente que ampliava de 6% para 8% o rejuste; também poderiam aprovar a proposta apresentada pela bancada de oposição, que assegurava a possibilidade do município recompor as perdas salariais de 18,47% de forma escalonada.
Os vereadores votaram e o resultado foi 35 votos para apoio aos 6%. Na segunda parte seriam votadas as emendas que poderiam am-pliar este ganho e então os votos foram colocados da seguinte forma: 7 vereadores votaram a favor do reajuste de 8% (Professora Josete, Valdenir Dias, Valdemir Soares, Manassés Oliveira, André Passos, Roseli Isidoro e Sérgio Ribeiro), e 28 votaram contrários (conforme capa do jornal).
Da mesma forma se repetiu este quadro para a votação da emenda que pedia o compromisso com a recuperação das perdas. Cabe ainda informar que injustifi-cadamente estiveram ausentes os vereadores Tico Kusma, Pastor Gilso de Freitas e Fábio Camargo.
Diante dessa postura dos representantes do povo na Câmara Municipal, noticiamos a todos os trabalhadores, para que cada um faça a sua reflexão e manifeste-se como entender melhor, sobre o voto dado agora, para aquilo que representa o interesse coletivo dos trabalhadores do Serviço Público Municipal. Porque depois, alguém com certeza pedirá o seu voto. E aí sim, caberá a você e a sua família responder adequadamente.
