Vereadores mantêm veto do prefeito sobre projeto de lei que coíbe o assédio moral

Os vereadores mostraram mais uma vez que estão contra os servidores municipais.  A última demonstração de desrespeito aconteceu nesta última segunda-feira (11), no plenário da Câmara Municipal, onde os vereadores mantiveram o veto imposto pelo prefeito, ao projeto que coíbe a prática de assédio moral no serviço público de Curitiba.


 


Dos 34 vereadores presentes, 26 votaram pela manutenção do veto e apenas 8 pela sua derrubada. Os vereadores se calaram e deram voz a decisão incoerente do prefeito.


 


A proposta havia sido aprovada por unanimidade pelo plenário da Câmara no fim de maio. Mas, em seguida, foi vetado pelo prefeito, que alegou que leis sobre servidores municipais seriam de iniciativa exclusiva do Poder Executivo. Mas a Procuradoria Jurídica da Câmara (Projuris) divulgou parecer em que classificava como “frágil” a alegação do prefeito e sugeria a derrubada do veto, afirmando que a iniciativa poderia sim ter partido do Legislativo. 


 


Mesmo sabendo dessas informações, os vereadores votaram contra os servidores. E apenas os que votaram a favor fizeram uso da palavra para declarar publicamente seu voto contrário à posição do prefeito. Os outros 26 vereadores se esconderam através do anonimato e nem sequer usaram a tribuna para defender o seu voto.


 


Daí nos resta perguntar:


Será que eles se esconderam porque não tinham argumentos para negá-la e entendem que a lei é justa, legal e necessária? Ou porque sabiam da presença dos servidores e isso poderia prejudicá-los na hora de tentar a reeleição?


 


Mas senhores vereadores, queremos informar que nós servidores jamais esqueceremos vocês, principalmente na hora de colocar o voto na urna.