Os casos de assaltos à mão armada nas escolas continuam. Nesta quinta (26) e quarta-feira (25), os alvos foram as escolas municipais Laís Peretti e Rio Negro.
Os trabalhadores da Escola Municipal Laís Peretti foram rendidos na manhã desta quinta-feira (26), por um homem armado, momentos antes do início da distribuição dos kits alimentação para a comunidade. Os trabalhadores foram trancados numa sala de aula e ameaçados, enquanto o assaltante pegava os celulares das vítimas. Ele fugiu e até o momento não foi encontrado.
Entre as vítimas, estavam trabalhadores da empresa terceirizada de alimentação utilizada pela Prefeitura, a Risotolândia. É importante que o direito à Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) a esses trabalhadores seja garantido, para além de toda a assistência que for necessária.
Após o assalto na EM Umuarama, o SISMUC e o SISMMAC enviaram ofícios tanto para a Secretaria Municipal de Educação quanto para a Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito para que tomem providências quanto à falta de segurança nas escolas.
A Prefeitura não apresenta propostas concretas para enfrentar o problema da insegurança e prefere tentar jogar toda a responsabilidade para a empresa terceirizada responsável pela segurança. Quando questionada, a gestão Greca responde com arrogância e descaso, indicando caminhos de notificação que já se provaram insuficientes para resolver o problema.
A resposta aos casos de violência e vandalismo que crescem a cada dia num país que aumenta a desigualdade social na mesma velocidade, nunca é simples. Mas a gestão do prefeito Rafael Greca ultrapassa todos os limites ao negligenciar a situação a qual os equipamentos públicos da cidade estão expostos.
A presença da Guarda Municipal nas unidades escolares é uma reivindicação antiga do conjunto dos servidores da educação que é, ano a ano, rejeitada pela Prefeitura com a desculpa da falta de efetivo e do contrato com a empresa terceirizada de monitoramento e segurança patrimonial. Para contratar mais guardas municipais, basta ter vontade política e encarar os serviços públicos e a segurança de trabalhadores e usuários como uma prioridade. Até quando essa reivindicação seguirá sendo negligenciada? O que mais precisa acontecer para que a gestão Greca tome uma atitude e comece construir soluções para o problema da insegurança nas unidades escolares?
Além de estarmos alerta, precisamos envolver a comunidade em nossas denúncias e cobrar sistematicamente a Prefeitura por mais segurança nas unidades.
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba
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