A operação padrão realizada hoje (21), pela manhã, reuniu cerca de 200 guardas municipais de Curitiba na Boca Maldita. Com um bolo, distribuído à população que passava pelo local, os servidores lembraram o aniversário de um ano das negociações para implantação do novo plano de cargos, carreiras e vencimentos. Durante a greve realizada no ano passado, o então prefeito Beto Richa e o vice Luciano Ducci haviam prometido o novo plano até dezembro de 2010, o que até o momento continua sem resolução.
Uma nova reunião está prevista apenas para 11 de março, sendo que neste ano ocorreram apenas dois debates sobre o assunto.
Para Diogo Monteiro, diretor do Sismuc e guarda municipal, a atual gestão da prefeitura tem tratado os guardas com descaso. “Eles estão tentando nos vencer pelo cansaço, mas estão enganados, porque a categoria já chegou no limite. Já passou da hora de valorizar o servidor em geral”, afirma.
A categoria defende o reenquadramento na nova tabela salarial a ser elaborada, contabilizando o tempo de serviço. Eles também reafirmam a pauta de reivindicações aprovada no ano passado, onde se exige piso salarial de R$ 1,3 mil e querem que seja mantido o percentual de 50% da gratificação de risco. A decisão contraria uma proposta considerada rebaixada da administração municipal, que ofereceu R$ 1.000 de salário-base, juntamente com a fixação da gratificação em R$ 450.